quarta-feira, agosto 30, 2006
terça-feira, agosto 08, 2006
Relendo os Argentinos Em 2003 um desavisado me disse que a média de leitura por pessoa num ano na Argentina era de 18 livros. Ou seja cada argentino lia um livro e meio por mês. E que a média do brasileiro era apenas 3,5, ou 0,29 livro por mês. Esses dados aliados aos comentarios de um casal amigo que visitou Mar del Plata dizendo que ficaram impressionados em ver tanta livraria e pessoas lendo em todos os lugares no ônibus, cafés, parques e onde se encontrasse um argentino sozinho esse estava lendo, me fizeram sentir pior que um argentino. Fiquei louco. Como podemos criticar tanto os argentinos, e em assunto de futebol odia-los, e nem ao menos lemos um terço dos que eles leem? Passei a pensar diferente sobre os argentinos. Afinal de contas eu sempre disse que se tem um tipo de pessoa que me da medo é a pessoa que não lê. Paulo Francis disse certa vez: "a pessoa que não lê não pensa, e quem não pensa será para sempre servo". Estatisticamente seriamos servos dos argentinos? Eu que já lia ao menos 8 por ano resolvi tomar uma atitude. Naquele ano, que já estava em andamento, li 18 livros e me propus e cumpri em 2004 ler 24, perfazendo uma média de 2 titulos por mês fora internet e revistas. Ano passado foi meio atribulado e li 22 títulos. Esse ano até o momento 7 e tem 4 em andamento, pois conto ano biblico, um ou dois capitulos da biblia por dia, como um titulo já que no final do ano vai dar mais de meia bilbia lida. Lição da Escola sabatina, os 4 volumes do ano, outro título embora cada um pudesse ser contado como um livro. A meditação Matinal que é um livro com uma mensagem por pagina para cada dia do ano. E, estou lendo Out of Silent Planet de C. S. Lewis, o mesmo autor das Crônicas de Nárnia de onde foi tirado o filme O leão a bruxa e o guarda roupas. A diminuição na minha média me deixou muito preocupado, principalmente por que sou muito ruim de futebol, e resolvi conferir as informações sobre as estatísticas de leitura por pessoa por ano. E encontrei os seguintes dados de 2002 de pesquisa feita pela Câmara Brasileira do Livro, o brasileiro lê muito pouco. Em média, 1,8 livro por ano, incluindo didáticos. O argentino lê 6,7 livros por ano e o francês 7,5. Incluindo uma obsevação do professor do Departamento de Teoria Literária da Universidade de Brasília Robson Tinoco “o que se percebe, via de regra, é que quanto melhor a renda familiar e disponibilidade de bens como TV e DVD, acesso à internet, além de hábitos de leitura dos pais, a tendência é que as crianças e jovens leiam mais.” O que confere com algo que me deixou impressionado aqui nos US trabalhando em mansões. Os milionários lêem muito. Boas e más notícias. Os argentinos não lêem 18 livros por ano, mas os brasileiros são piores que pensávamos, mesmo que supostamente joguem mais futebol e tomem mais banho por ano que os donos da melhor média. Sem considerarmos que a maior estrela do time de futebol brasileiro com a segunda maior torcida seja um argentino e que novamente saímos vergonhosamente do mundial de futebol pela segunda vez desclassificados pela equipe francesa com seu craque e algoz dizendo, antes da partida, que os brasileiros jogam mais futebol porque não estudam. Dureza. Isso me faz pensar, nesse momento, que talvez os treinadores e preparadores físicos devessem dar uma hora por dia de leitura para seus jogadores. Quem sabe na Africa do Sul a gente não faz mais bonito.
A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, por exemplo, apontou que 61% dos brasileiros adultos alfabetizados têm muito pouco ou nenhum contato com livros; 6,5 milhões de pessoas das camadas mais pobres da população dizem não ter nenhuma condição de adquirir um livro; 73% dos livros estão concentrados em apenas 16% da população brasileira. Indiferente à isso tudo vou tentar ler o máximo que puder. Amo ler. E eu sou formado em Educação Física. Hahhahahah |
terça-feira, agosto 01, 2006
Wear Sunscreen
Se eu pudesse dar um conselho em relação ao futuro, eu diria:”usem filtro solar”. O uso em longo prazo do filtro solar, foi cientificamente provado. Os demais conselhos que dou baseiam-se unicamente em minha própria experiência.Eu lhes darei esse conselho:Desfrute do poder e da beleza da sua juventude.
Oh, esqueça…Você só vai compreender o poder e a beleza quando já tiverem desaparecido. Mas acredite em mim. Dentro de vinte anos você olhará suas fotos e compreenderá de um jeito que você não pode compreender agora quantas possibilidades se abriram para você e o quão fabuloso você era… Você não é tão gordo(a) quanto você imagina.
Não se preocupe com o futuro.Ou se preocupe, mas saiba que se preocupar é tão eficaz quanto tentar resolver uma equação de álgebra mascando chiclete. É quase certo que os problemas que realmente têm importância em sua vida, são aqueles que nunca passaram pela sua mente, tipo aqueles que tomam conta da sua mente às 4 horas da tarde de uma terça-feira ociosa.
Todos os dias faça alguma coisa que te assuste.
Cante.
Não trate os sentimentos alheios de forma irresponsável.Não tolere aqueles que agem de forma irresponsável em relação aos seus sentimentos.
Relaxe.
Não perca tempo com inveja. Às vezes você ganha, às vezes você perde. A corrida é longa, e no final, tem que contar só com você.
Lembre-se dos elogios que você recebe. Esqueça dos insultos.(Se você conseguir fazer isso, me diga como…)
Guarde suas cartas de amor.Jogue fora seus velhos extratos bancários.
Estique-se.
Não tenha sentimento de culpa por não saber o que você quer fazer da sua vida. As pessoas mais interessantes que eu conheço não tinham, aos 22 anos, nenhuma idéia do que fariam na vida. Algumas das pessoas interessantes de 40 anos que eu conheço ainda não sabem.
Tome bastante cálcio.
Seja gentil com seus joelhos.Você sentirá falta deles quando não funcionarem mais.
Talvez você se case, talvez não. Talvez tenha filhos, talvez não.Talvez você se divorcie aos 40.Talvez você dance uma valsinha quando fizer 75 anos de casamento.O que você fizer, não se orgulhe, nem se critique demais.Todas as suas escolhas tem 50% de chance de dar certo. Como as escolhas de todos os demais.
Curta seu corpo da maneira que puder.Use-o de todas as formas que puder.Não tenha medo dele ou do que as outras pessoas pensam dele.Ele é o maior instrumento que você possuirá.
Dance.Mesmo que o único lugar que você tenha para dançar seja sua sala de estar.
Leia todas as indicações, mesmo que você não as siga.
Não leia revistas de beleza. Elas só vão fazer você se sentir feio.
Saiba entender seus pais.Você não sabe a falta que você vai sentir deles quando eles forem embora pra valer.
Seja agradável com seus irmãos. Eles são seu melhor vínculo com o passado e aqueles que, no futuro, provavelmente nunca deixarão você na mão.
Entenda que os amigos vão e vem, mas que há um punhado deles, preciosos, que você tem que guardar com muito carinho.
Trabalhe duro para transpor os obstáculos geográficos e os obstáculos da vida, porque quanto mais você envelhece, tanto mais precisa das pessoas que te conheceram quando você era jovem.
More em New York City uma vez.Mas mude-se antes que ela te transforme em uma pessoa dura.
More no Norte da California uma vez.Mas mude-se antes de tornar-se uma pessoa muito mole.
Viaje.
Aceite algumas verdades eternas:Os preços vão subir,os políticos são mulherengos evocê também vai envelhecer.E quando você envelhecer, você fantasiará que quando você era jovem:os preços eram razoáveis,os políticos eram nobres eas crianças respeitavam os mais velhos.
Respeite as pessoas mais velhas.
Não espere apoio de ninguém.Talvez você tenha um fundo de garantia.Talvez você tenha um cônjuge rico.Mas você nunca sabe quando um ou outro pode desaparecer.
Não mexa muito em seu cabelo.Senão, quando tiver quarenta anos, vai ficar com a aparência de oitenta e cinco.
Tenha cuidado com as pessoas que lhe dão conselhos.Mas seja paciente com elas.Conselho é uma forma de nostalgia.Dar conselho é uma forma de resgatar o passado da lata do lixo, limpá-lo, esconder as partes feias e reciclá-lo por um preço muito maior do que realmente vale.
Mas acredite em mim, quando eu falo do filtro solar.
Texto do Clip promocional "Use filtro solar" da agencia de publicidade dm9ddb
domingo, julho 30, 2006
Mudança
Niquel 47
As moedas norte americanas tem nomes, alem do valor é claro. A de um dólar, quase que não circula, just a dolar. De 50 cents nunca vi. A de 25 cents é: a quarter (um quarto). A de dez, dime (le-se dáimn). A de cinco, níquel; e a de um, penny. Detalhe que todo comercio aqui devolve o troco correto, nada de balinha, caixa de fosforo, chicletes ou outra besteira. Se for dois centavos você leva dois centavos embora. Até em lojas de brasileiros, hahaha. Chega ser curioso pois todo mundo coleciona obrigatoriamente um montão de moedinhas de penny.
Mas, na última quarta feira eu fui com o Beto em Fort Lauderdale e na volta paramos num Taco Bells (fast food à mexicana) e no meio do troco veio um níquel. Prometeu me dar se eu adivinhasse de que ano era. Chutei 1985 crendo que era velha o bastante. Não era , era de 1959. Isso mesmo 1959. Uma moeda de 5 cents de 47 anos de idade circulando normalmente. Deu vontade de chorar até. Essa moedinha já estava circulando a 12 anos quando eu nasci. Lembrando que depois dessa data maravilhosa a moeda brasileira mudou de nome e poder de compra sete vezes, sendo que seis delas num período inferior a 10 anos. Diferença não?
Bom, minha esperança é que o Real já com 12 anos de idade chegue um dia aos 50 ou mais.
sábado, julho 29, 2006
CHICLETES
Os Pontinhos na calçada
"chiclete, goma de mascar no Brasil, pastilha elástica em Portugal ou chuinga Angola é um tipo de confeito que é produzido para ser mastigado e não engolido." E eu gostaria de acrescentar que depois de mastigado, o chiclete, é para ser jogado no lixeiro e não no chão.
O site continua: "tradicionalmente é produzido a partir do látex de uma árvore denominada chicle ("TCHI - CLÉ" que quer dizer Tchi=boca e Clé=movimento), um produto natural. Atualmente, por razões econômicas, os chicletes são produzidos a partir do petróleo."
Aarghghghghg.
Será que poderiamos reciclar chicletes e transforma-los em combustivel?
A origem do hábito de mascar chiclete é controversa. Alguns autores afirmam que o hábito de mascar gomas surgiu entre os índios da Guatemala. Outros, que o hábito surgiu entre os Maias no México. Outro site diz que o hábito vem dos gregos.
Mas ninguém explica de onde vem o hábito de mascar e depois cuspi-lo em qualquer lugar.
A produção industrial do chiclete iniciou-se em 1872 quando o americano Thomas Adams Jr iniciou a venda de pedaços de cera parafinada com alcaçuz.
"O sucesso do produto foi enorme. Através do cinema americano o hábito de mascar chicletes se espalhou pelo mundo".
Cinema americano = veiculo de dissiminação de cultura de consumo.
Não masco chicletes desde o segundo grau. Que é denominado ensino médio a muito tempo. Por crer que não fazia bem para saúde.
Não alimenta, não nutre.
E segundo o site Saúde em Movimento, http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_exibe.asp?cod_noticia=259 além de cáries o mascador de chicletes também pode desenvolver uma gastrite.
O site também diz que relaxa seu usuário. Mas não masque tanto até virar um relaxado.
A foto abaixo foi tirada em frente a uma loja de conveniências no centro de Miami ao lado do condomínio em que morei.
Meu Roomate David (americano filho de porto riquenhos) estava comigo e quis saber o que eu estava fazendo.
- tirando fotos dos chicletes no chão. respondi.
Não entendeu porque, e lhe perguntei:
- O que esse monte de chiclete no chão significa para você?
- Polution.
- Sim. Poluição ambiental e principalmente estética.
A Revista Ibero Americana de Educação (http://www.rieoei.org/experiencias22.htm) publicou uma experiência interessante onde os alunos deveriam procurar em suas cadeiras e carteiras quantos chicletes estavam grudados ali. E depois calcular a média da sala. Vale a pena conferir a parte de desenvolvimento da pesquisa publicada.
Quando fui professor e técnico de natação e professor de educação física em escola não permitia que os alunos mascassem chicletes na quadra ou na piscina. Na piscina nunca tive problemas. Mas na escola muitos protestos.
Então eu convidava o mascador para um pequeno tour na quadra mostrando-lhe umas manchinhas no chão. Sabe o que é isso? Eu perguntava. Não, respondiam. Chicletes! Tão grudados que não saiam nem com marreta.
sábado, julho 22, 2006
quinta-feira, julho 13, 2006
Estavamos eu e meu "guru"(para assuntos aleatórios americanos) Beto indo para o trabalho em sua pick up e escutando uma radio de noticias pública e muito interessante que sempre traz muita informação. Quando ele comentou que sempre ouve essa radio e que um dia desses eles falaram muito de pesquisas sobre a fauna marinha. E acrescentou que deveria ser muito legal "o cara trabalhar no que gosta e ainda ser bem pago para estudar os pássaros do oceano". Claro que nesse momento eu interrompi sua divagação e perguntei: "os passaros do oceano"? Ri. Ele não gostou muito. Explicou que sim, há passaros no oceano. Sim, claro ha passaros que pescam. Inclusive peixes voadores acrescentei. É que naquele momento imaginava o alto mar onde não há local para os passaros pousarem, e não uma região litoranea onde é mais fácil encontrar os passaros sobrevoando o mar em busca de sua pesca diaria.
As vezes quando olho para tudo isso me sinto um passaro no oceano.
Pode parecer engraçado a primeira vez que se ouve, mas, eles existem.